sábado, 11 de novembro de 2017

Montagem do dia



assento à janela, por Sergia A.




Tomo posse de cantos, como herdeira do que em sonho foi meu. Planto sementes como garantia. Cedo à insistência do sol. Do ben-te-vi e do café rompendo os dias. Desperto a languidez do transe que cedo me encanta.

Na janela namoro uma brisa acanhada, aspirando ingenuidade. Antes que a boca do poema salte das páginas e, por inteiro, me devore.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita! Volte sempre.