sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Silêncio sem Cor




Sentávamos em lados opostos. Nossos olhares se encontravam nas rodas de discussão. Sentia de perto a vibração da voz na defesa enfática dos seus pontos de vista. Foi assim que conheci o menino da nota dez. O riso era fácil. Tinha pressa. Quis o destino que também assim fosse o adeus. Rápido, como seu pensamento. Determinou-se que seu tempo naquela sala seria breve.
Hoje seu olhar é um ponto de luz distante. Seguimos o sonho comum. Os seus, agora sem cor, pairam sobre nós em silêncio. No entanto, ali viverão para sempre. Sim, para sempre. Sempre que um novo sorriso por aquela porta adentre.

(Escrito em 03/11/2011)

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