Toda palavra pressupõe uma experiência partilhada.
(Jorge Luis Borges, in Atlas. Trad. Heloisa Jahn)
(Jorge Luis Borges, in Atlas. Trad. Heloisa Jahn)
Janela para quintais, por Sergia A.
Desperto. Na janela revelo uma nudez amanhecida. Do outro lado à espera, outra esfera. Um toque atravessa a lâmina que nos separa e arranha de leve a minha pele.
Deserto. De peito aberto por ruas adormecidas. Um mergulho na amplidão que nos ampara. Reparo na mudez que se rebela. Sem primavera, e ainda assim há flores nos quintais.
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