terça-feira, 8 de abril de 2014

Filhas de abril


linhas no varal, por Sergia A.


Agora já não reclama o seio. Nem do meu colo esvaziado brotam acalantos. Agora é voo que não alcanço. Tomando asas no vento de outro abril. 

Agora altiva tece o caminho. E no colo embala segredos de novos sóis. Agora é ardência da coragem que as rege. E já me basta a memória de um tempo de crisálida.

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