Enquanto o mundo se dá conta de que rola nos campos mais do que uma bola, eu aqui limpando gavetas:
Branco sobre fundo verde e vermelho, por Sergia A.
Há um poema à minha espera, na página em branco que a mente abriga. Tambores dão o tom de sua presença. Nas valas escuras abertas entre calçadas. Nas ruas sem rumo, nos becos repetidos.
Há um poema à minha espera, na folha borrada de um caderno antigo. Cores marcam passos de sua dança. Ardente como a noite dos amantes. Ausente na claridade do dia rompido.
Preso na garganta do tempo, há um poema enrubescido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita! Volte sempre.